quinta-feira, novembro 09, 2006

Pequena Miss Sunshine

Olive Hoover é uma esperta menina que sonha em se tornar a próxima “Pequena Miss Sunshine” (apesar de usar óculos e ser um pouco cheinha). Para alcançar tal objetivo, a garota convence sua família a viajar até a California (3 dias de viagem) em uma Kombi velha caindo aos pedaços. O problema é que a família de Olive é um tanto quanto desequilibrada. É verdade que de perto ninguém (e muito menos uma família) é normal, mas a família Hoover vai além de todos os limites.

A grande força do filme está no seu excepcional elenco; Greg Kinnear brilha no papel de Richard (o pai ), um professor que desenvolveu um método de auto-ajuda, mas que na realidade não passa de fracassado. Toni Collette (de quem não sou muito fã) está ótima no papel de Sheryl, a mãe que é sempre a favor da franqueza. Alan Arkin interpreta o avô da família Hoover, que sonha em retornar a casa de repouso de onde foi expulso por usar heroína. Paul Dano é Dwayne (o irmão mais velho), um adolescente deprimido que lê Nietsche, e fez um voto de silêncio (há 8 meses ele não dá uma palavra com a família). Mas é Steve Caroll que é o grande destaque. Ele está irretocável no papel de Richard (o tio), um intelectual especialista em Proust, que é obrigado a acompanhar família por ter tentado se matar ao ter sido abandonado pelo namorado, dias antes da viagem. E claro, há também Abigail Breslin que interpreta a menina Olive. Ela é tão fofa e carismática, que acabamos esquecendo dos horrorosos óculos que ela usa, e do fato dela ser um pouco desajeitada.

Em um ano de filmes tão fracos, “Pequena Miss Sunshine” chama a atenção. . É um filme que agrada desde o cinéfilo até o fã do filme pipoca. Sem dúvida alguma vale a ida (mais de uma vez até) ao cinema.

Um comentário:

Anônimo disse...

esse filme é excelente. fazia tempo que não dava tantas gargalhadas em um filme. mas não é um humor pastelão é um humor super inteligente.